Como eu sempre desconfiei desde que eu era pequena, antes de ser quem sou agora, tive uma vida morando no bairro dos Campos Elíseos, centro de São Paulo.
Essa construção fica na Alameda Eduardo Prado, 474. A primeira vez que passei aqui, fiquei paralisada: eu já conhecia esse lugar. As ruas ao redor (principalmente a rua Chácara do Carvalho e na Barão de Limeira neste trecho) me dão uma vontade de chorar inexplicável.
BRASIL, 1970
A próxima encarnação que tive foi no Brasil, na década de 1970.
Eu era um jovem, apaixonado por futebol, e morri atropelado.
Morri bem jovem, antes dos 20 anos. (14 anos).
Foi uma vida feliz, eu era o filho mais velho, minha mãe era viúva e fazia comidas para vender, e eu a ajudava. Éramos descendentes de italiano. Morávamos em uma casa térrea daquelas que se encontra ainda em alguns bairros, como na Mooca ou na Penha. Um domingo, ajudei minha mãe a terminar o serviço e pedi para minha mãe deixar eu ir jogar bola na rua rapidinho. Ela pede para eu tomar cuidado, dei um beijo nela e sai.
Fui atropelado.
Continuei perto da minha família, pois sabia que sem mim para ajudar, a situação seria difícil, mas não devo ter ficado muito tempo, pois eu, Amanda, nasci em 1986, e sei que como esse jovem, morri em 1972. Morri nos Campos Elíseos (centro de SP). Isso faz muito sentido.
Essa vida foi boa, simples, fui uma pessoa boa e querida, não fiz nada de errado, mas morri logo pois sabia que tinha que aproveitar a janela que se abriu (minha mãe de agora já era nascida e minha irmã de agora logo nasceria também).
Minha mãe de agora é a minha mãe da vida de Anette (a vida na Inglaterra).
Minha irmã é o meu marido da vida de Anette.
Alberto foi falar com minha mãe e meu marido depois que eu fui levada pela criatura, e minha mãe se arrependeu rápido por ter ficado com raiva de mim. Alberto a ajudou a lembrar que ela já tinha me feito mal em encarnações anteriores, e ela pediu para ser minha mãe nesta vida de hoje. Meu marido também se arrependeu nesta conversa e pediu perdão. Alguma coisa que o Alberto falou mudou a visão deles.
Estou na cabana conversando com o Alberto. Há papéis entre nós, estou planejando minha próxima encarnação. É a minha encarnação de agora.
Estou empolgada por poder ser filha da minha mãe de novo, e decidida a cuidar dela e fazer tudo diferente do que eu fiz como Anette. Encontrei com minha mãe e marido, nos encontramos em um lugar florido, eu pedi perdão e eles também. Eu não consigo lembrar das situações que eles estão lembrando para pedir perdão, mas também não faço muita força.
Eles falaram que estava tudo bem, e eles é que tinham que pedir perdão para mim, e eu não me forço a lembrar. Combinamos de vir nesta configuração de agora, e eles estavam muito agradecidos a mim por algum motivo.
Me vejo agachada sobre um túmulo com flores roxas tipo campânulas. Um túmulo bem antigo, a pedra da lápide está com musgo e rachada. Vejo entalhado o nome JOSEPH.
Acho que estou em espírito ali, conversando com uma lápide, comentando que eu iria voltar logo para vê-lo.
Peço para encerrar a sessão, estou muito cansada.
A mensagem que me passam: que eu fui preparada essa semana para lembrar disso, que eu já tinha capacidade para processar essa informação, coisa que seria impossível há 200, 300 anos atrás (essa sessão foi a que eu vi a criatura demoníaca, vide Relato de Regressão parte IV). Era importante lembrar disso, mas olhar por um ponto de vista diferente, porque aí sim eu entenderia o valor da situação. Que estava tudo bem, nenhuma das pessoas que eu estimo me consideravam um monstro por causa disso.
Não sei o que aconteceu com a criatura demoníaca.
Ainda está puto?
Ainda está atrás de mim?
(A resposta para estas perguntas é SIM).
No geral é isso, está tudo bem, estou fazendo tudo bem, é uma das coisas que preciso aprender é analisar a situação por outros ângulos, pois olhar algo por um ponto de vista só realmente faz tudo parecer horrível. Já por outro ângulo, novos sentidos aparecem.
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