Sabe quando a gente está no lugar errado e na hora errada? Pois é...
Parece que estou em um banheiro, de escola, que tem os boxes revestidos de azulejo para tomar banho. Azulejos amarelos, quadrados e pequenos. Estou com medo de ir até o fim do corredor. Tenho medo do que vou encontrar em um desses boxes. Estou sozinha, mas sei que tem mais alguém comigo. Acho que vi sangue pelo chão.
O primeiro box não tem nada.
Tem uma pessoa caída em um dos boxes, acho que tem sangue. Estou parada, olhando para a pessoa caída no chão, não faço nada.
Alguma coisa me força uma sugestão de que estou com uma faca na mão, mas também alguma coisa me diz que não, não sou a assassina.
Tem alguém atrás de mim. Um homem, vestido de preto. É ele quem está com a faca na mão.
Não era para eu estar ali.
Ele cortou minha garganta. Caio no chão, segurando meu pescoço. A última coisa que vejo é ele parado na porta do banheiro, não sei se ele estava olhando para ver se alguém iria entrar, mas ele olha na porta e olha para mim. Eu estou coberta de sangue, o banheiro está cheio de sangue, estou com muito, muito medo do cara.
Tudo ficou bem claro, estou em um lugar todo branco. Acho que é o Alberto, ele está debruçado sobre mim, perguntando se estou bem. Passei a mão no meu pescoço de novo, mas não tinha sangue. Ele falou que eu não tinha mais que me preocupar. Ele me estendeu a mão, me ergui, e conforme fomos andando, a paisagem foi se formando ao redor, virou um jardim florido, gramado, sei lá.
Ainda estou assustada com o que aconteceu, Alberto diz que não era para eu estar lá naquele momento, mas aconteceu. Mas estava tudo bem, eu seria tratada.
Perguntei sobre a pessoa caída no banheiro, ele disse que aquela pessoa já estava sendo tratada, e aquela situação tinha sido um acerto de contas entre o assassino e a pessoa caída no box, e eu entrei de graça na situação.
Acho que era um banheiro de rodoviária, mas com box de chuveiro?
Enfim.
Eu tento me lembrar de como era a minha vida, acho que meu nome era Melissa, não tenho certeza. Tento me lembrar, mas não consigo. Parece que ao mesmo tempo que a paisagem se forma ao meu redor, minhas memórias somem.
Sentamos perto de um chafariz e eu estou perguntando: como que a gente pode morrer sem querer?
Ele fala que não é que é sem querer. Eu estava com afinamento energético com aquela situação, por isso fui atraída para aquele banheiro, mas não necessariamente eu precisava ter morrido ali e daquele jeito.
Eu precisava tomar mais cuidado com as energias, com as coisas que eu estava vibrando, porque foi o jeito que eu estava vibrando que me colocou naquela situação, que era uma situação familiar para mim (não foi essa palavra que ele usou, mas não consigo entender).
Perguntei se eu já tinha matado alguém daquele jeito, ele disse que eu já tinha matado muita gente e de muitas formas, por isso eu tinha um certo afinamento com cenas daquele tipo.
Pergunto o que eu tinha que fazer para me desculpar com aquelas pessoas que eu tinha matado e ele falou que o que eu poderia fazer já estava fazendo, que era me melhorar. Eu precisava tomar cuidado com o que eu não via, que eram as energias.
Não que eu iria voltar a matar pessoas, mas a minha vibração poderia me colocar em situações de risco, como aquela.
Perguntei o que era aquele lugar, ele disse que era uma colônia, que o meu perispírito estava sendo tratado e logo eu poderia voltar para casa.
Pergunto para ele de qual casa ele estava falando, mas ao mesmo tempo que pergunto isso, sei que é a cabana.
E qual que é a dessa cabana?
Eu fiz essa cabana, era uma réplica de uma vida que tive onde fui muito feliz nela, e por isso ela tinha sido plasmada nos além.
Perguntei quem estaria me esperando nessa cabana, e ele disse que todos que gostavam de mim vão para lá.
Perguntei da onde nos conhecíamos. Olha só, estou ousada & alegre aqui, cheia das perguntas kkkkk
Ele falou que nós nos conhecemos há muito, muito tempo, e não é daqui da Terra. A gente já está junto, se ajudando, há muito, muito tempo. Ele tem muita gratidão por mim, por isso se dispõe a estar sempre comigo.
Perguntei como eu posso ter feito algo bom para ele se eu era um bicho assassino.
Ele disse que eu entrei numa vibe errada quando começamos a encarnar aqui na Terra. No lugar de onde viemos eu era uma alma pura, uma alma boa? Não consigo entender o que ele falou. Eu pedi para vir para cá e me afundei.
Me afundei porque me deslumbrei com as experiências daqui, parece que aqui na Terra as experiências eram mais intensas, e ao invés de manter o foco, me deslumbrei e afundei.
Perguntei de onde nos viemos.
Eu não sei se ele respondeu isso, mas tenho a sensação de Saturno.
Alguma coisa relacionada a Saturno.
Porque às vezes parece que ele tá falando comigo e às vezes as respostas vem na minha cabeça.
Perguntei de novo por que escolhi vir para cá. Ele disse que escolhi vir para cá porque era fácil estar bem quando tudo estava bem, e de onde viemos era fácil estar bem. Mas aí avisaram para a gente que precisavam fazer algumas coisas aqui na Terra e teria a possibilidade de mais expansão consciencial, e aí fui eu quem o chamou, fiquei botando pilha de vamos! Vamos! VAMOS! E aí ele veio comigo.
Pergunto quem é o Mestre do Barco, mas não sou eu Melissa quem está perguntando. Sou eu Amanda. Estou olhando bem nos olhos dele e perguntando sobre o Mestre.
Fico ansiosa com a resposta.
Ele está rindo.
Ele falou que eu preciso tratar esse peso que sinto nas mãos, e eu sei como, imagino como, me vem insights de fazer algum curso de Reiki, pois acho que esse peso nas mãos pode ser de energia parada.
Alguma coisa no meu chakra cardíaco que precisa ser liberada.
(Agora, transcrevendo o áudio, sinto que a resposta para quem é o Mestre do Barco pode estar bloqueada dentro do meu coração).
Parece que pulou uma parte da conversa. Não sei se ele respondeu ou não. Estou sentada perto da fonte, me sentindo meio idiota.
Por que?
Por fazer pergunta idiota.
Um monte de gente em volta, fazendo piquenique, um clima muito bom. Estou sentada, olhando para a grama. Alberto está sentado também, me olhando e dando risada.
Não saio disso.
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Essa regressão me surpreendeu muito. Mano, fui assassinada em um banheiro de rodoviária só porque eu estava com pensamentos ruins?
Tudo bem, não foi só por causa disso; como o Albertão falou, eu ainda estava afinada com a energia da barbárie das vidas anteriores, e ai, como diz o ditado, "um abismo invoca o outro".
Eu não costumava acreditar na força do pensamento e nem na da energia, mas essa vida me deixou com medo. É possível sim você ser atraída para situações esquisitas.
VEJA BEM: Não estou dizendo e nem cravando que TODAS AS PESSOAS QUE MORREM ASSASSINADAS OU PASSAM POR SITUAÇÕES RUINS É POR QUE ESTAVAM COM PENSAMENTOS RUINS/ENERGIAS RUINS.
Não existe receita de bolo, jovens, do tipo: MARIA FEZ TAL COISA NA VIDA X. LOGO, NA VIDA Y, ELA VAI VIR DESSE JEITO E VAI ACONTECER TAL COISA.
As coisas não funcionam assim, não existe uma cartilha de equivalência/punições para erros. Tudo depende e varia de caso para caso.
No meu caso, nesta vida de Melissa, acho que foi uma das primeiras vidas onde não me entreguei a comportamentos de barbárie - mas ainda me afinava com eles, pensava neles, provavelmente até ansiava por eles.
E ai, BANG, acabei sendo atraída para uma cena de crime.
Para mim, aconteceu assim. Se fosse outra pessoa, outra coisa poderia ter acontecido.
Outra coisa que percebi nessa regressão, é que eu, Amanda, era capaz de conversar com o Albertão em tempo real através destas lembranças. Tipo essa conversa no gramado: no começo eu estava apenas lembrando dessa situação, mas ai pensei comigo: e se eu fizer tipo aquelas inserções da Jequiti no meio das novelas do SBT e lançar um QUEM É O MESTRE DO BARCO do nada?
E deu certo!
Albertão começou a me responder ali, ao vivo, dentro de uma situação que já tinha acontecido no passado.
Depois disso, fiz esse tipo de intervenção mais vezes - e foi ótimo.
O Tempo, a linha temporal que a gente conhece, não é o que parece...
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