Mais uma parte da leitura que nossa mestra dos sonhos Andreia fez para mim.
Prosseguindo na leitura, a Andreia viu 3 seres que me acompanham: o segundo, que era o Mestre do Barco, falei sobre ele no post anterior (que você pode ler AQUI) .
O primeiro, falarei dele por último - porque ainda estou processando essa informação.
E o terceiro, é o Albertão.
Para quem não faz ideia de quem seja este ser "mítico", aqui vai um resumo:
- Quando estava na faculdade (exausta, guarda baixa) comecei a perder o pouco controle que tinha sobre a minha mediunidade. Não conseguia dormir, era perseguida por uma mulher que gritava, crianças com aspecto assustador, toda a sorte de seres que me aterrorizavam. Um belo dia decidi parar de fugir e estudar a respeito, e descobri que todos nós tínhamos mentores/mentoras que nos ajudavam.
Ao invés de ficar feliz, fiquei EXTREMAMENTE incomodada com a possibilidade de ter uma criatura me espionando 24h por dia (olhas as ideias, mano...)
- Passado esse momento de estranhamento, decidi perguntar o nome do meu mentor (sempre senti que era um homem), e ouvi muito claro sua voz em um sonho me dizer ALBERTO.
- Quando fui fazer TVP (Terapia de Vidas Passadas), desde a primeira visão conheci um homem de olhos dourados e uma energia muito boa, que sempre me socorria nos momentos de desencarne. Aliás, ele sempre me socorreu em todos os momentos (até quando eu fazia coisas absurdas, ele nunca desistiu de mim). Em uma vida que tive e fui uma criatura solitária, minha única companhia era um cervo. Quando morri, o cervo estava lá, e depois descobri que ele era o homem de olhos dourados - e o homem de olhos dourados era o Alberto.
- Vi que tivemos poucas vidas encarnados ao mesmo tempo, mas sempre fomos amigos ou irmãos.
- Descobri que eu arrastei a pobre criatura do nosso lugar de origem para vir para a Terra- e ele veio, porque confia e gosta de mim.
- Sempre que Albertão está por perto, sinto um arrepio muito forte só do meu lado esquerdo. Pela energia que vem junto desses arrepios, sei que é ele.
Muito bem.
O que a Andreia viu como o 3° ser que se apresentou na minha leitura:
Um ser se aproximou dela pelo lado esquerdo, mas não mostrou o rosto, apenas uma mão com um papel escrito.
Andreia entendeu que uma forma de eu entrar em contato com ele seria através da psicografia.
Neste caso, eu teria a habilidade de "ouvi-lo" e escrever suas respostas.
Aqui devo fazer uma pausa para contar uma coisa: desde pequena costumo escrever cartas para "mim mesma", e comecei a achar que eu tinha algum tipo de transtorno mental, porque eu falava e eu respondia na minha cabeça.
Parei de fazer isso, com medo do que poderia estar acontecendo.
Em 2020, início da quarentena, medo, angústia, incerteza, retomei esse hábito - mas agora direcionando para o Alberto. Nestas cartas eu fazia perguntas e "eu" respondia na linha de baixo, com uma prontidão assustadora.
Continuei duvidando da minha própria mente.
A gente precisa prestar mais atenção nas coisas que a gente faz e gosta quando é criança.
Retomando a leitura:
O ser mostrou para a Andreia a visão de uma vida que teve comigo, em algum lugar não identificado no tempo.
Ele era um jovem louro, em uma tarde de sol. Pegou sua irmãzinha mais nova e colocou sentada sobre um cavalo castanho, e montou atrás dela. Os dois cavalgaram felizes, rindo, numa alegria simples e genuína.
A menina tinha cabelos castanhos e cacheados.
Este momento, simples, despretensioso, foi uma fonte de alegria infinita entre estes irmãos.
A menina era eu.
Desencarnei cedo nesta vida, deixando-o sozinho.
O ser disse para a Andreia que um laço muito grande de amor fraterno existia entre nós desde sempre, e que por mais que eu endurecesse meu coração, ele era o único que tinha passe livre para este meu chakra. Sua função era me lembrar da alegria, de sentir o amor, principalmente nas coisas simples. De onde viemos era mais fácil ser feliz, e na adaptação para esta vida na Terra as coisas poderiam ficar meio confusas, esquecidas, perdidas - e nestes momentos, ele trabalha para me ajudar.
Ele está mais próximo de mim, exercendo a função de mentoria mesmo, por amor. Não encarnou muitas vezes aqui na Terra (talvez por medo?), e disse que me achava muito corajosa por continuar encarnando e encarnando, sem medo do que poderia me acontecer.
Andreia terminou dizendo que não era o Alberto, mas eu acho - eu sinto - que era ele, sim.
Muitas coincidências para não ser ele.
Quando comecei a ouvir o áudio da leitura da Andreia, quando ela entrou no terceiro ser, eu pausei e perguntei mentalmente: E você, meu coração, não vai aparecer na leitura?
Na mesma hora senti o característico arrepio do lado esquerdo e uma emoção muito forte.
Então eu soube que a terceira consciência seria ele.
Pois é...
Já diz o ditado:
Primeira captação que fiz, foi assim que o Albertão apareceu para mim nas regressões.
Linda essa história de vocês dois...🤍