Geralmente as pessoas com alta sensibilidade se sentem invadidas pelas outras pessoas a invasão não é física, mas sim mental, espiritual e moral.
Pessoas com menos sensibilidade tendem a pensar que pessoas sensíveis são “Santos(as)” ou que são o tempo todo “ZEN”, sendo que nesse mundo não temos como ser o tempo todo, 100% do tempo tranquilos e equilibrados.
É muito difícil fazer pessoas que convivemos compreenderem que sim estamos estudando para sermos melhores, essa é um constante para nós, mas não, não somos Santos e nem Zen o tempo todo, somos pessoas que muitas, diversas vezes sentimos raiva, medo, tristeza, antipatia, mas quando sentimos isso procuramos reverter para sentimentos de amor, essa é a principal diferença de pessoas sensíveis estudiosas do EU interior para as não sensíveis.
Sei que muitas vezes a incompreensão de “Como nós somos”, por parte dos que convivem conosco machuca, mas devemos entender que para essas pessoas é muito difícil, pois como não são sensíveis como nós, não conseguem se colocar em nosso lugar e muito menos deixar de nos aborrecer com suas próprias convicções.
Cabe a nós pessoas sensíveis compreender que essas pessoas estão em nossas vidas como mestres, que nos ensinam ter tolerância, paciência e empatia. Não vamos nos desanimar com a convivência, se é para alguém nos acolher que sejam nós mesmos, o amor próprio sem soberba é muito importante e devemos sempre exercitar o mesmo.
Levante sua cabeça e nunca esqueça que também essas pessoas te amam , cada um a sua maneira, mas sim te amam
Quando percebi que ser espiritualizado não é ser uma pessoa 100% zen o tempo todo, foi libertador. Você é um ser humano, você fica puto, você chora, você ri, como todo mundo. A diferença é que você sabe que tudo é transitório e tudo deve ser estudado.
Excelente reflexão, jovem!
Uma vez, ouvi um professor dizer que cada um tem o seu jeito de dizer 'eu te amo'. Um pai que cobra muito um filho, por exemplo, é um clássico exemplo disso. Preocupação, medo, são muitas vezes o que direciona as ações das pessoas e cobrar, querer determinar o caminho certo, impor convicções, são apenas formas (distorcidas claro, mas ainda assim verdadeiras) de dizer 'eu te amo". Esse é um exercício que podemos fazer. Em vez de nos apegar ao mimimi que está sendo dito da boca pra fora e sofrer, ir pro coração. E perceber que do coração ainda fechado do outro há um 'eu te amo' que de alguma forma, está tentando ser dito. ❤️ Isso muda tudo…