top of page
hotmart i (4).png
Foto do escritorMayan

✧ 24/01/2024 ✧ Celebrando a resiliência ✧ Mayan Bueno



sinto, inundo, mas deixo escoar.

observo as dores vindo em ondas,
abro a porta e deixo a maré entrar.

nos piores dias, meu corpo afunda no
oceano de mim sem rumo, 
desenhando uma imagem feia, sim. 
assumo.

se afogar não é bonito
o corpo sem oxigênio fica roxo, aflito.

mas é no silêncio do mergulho,
nesse constante exercício de saltar e
conhecer o que é profundo
que eu relembro: ainda sei nadar.

então eu sinto. e sinto muito.
mas aprendo a deixar a maré vazar

permito que a água salgada escorra e
lave meu rosto,
até que meu corpo volte à superfície
mais disposto 
e que meu peito, agora cheio de ar,
respire com a leveza legítima de quem
sabe se a(mar).

Ana Paula Gonçalves

Me recordei de vocês... 
Que celebram a resiliência e a capacidade de se reconectar consigo mesmo em meio às adversidades.
 
Uma linda quarta-feira para todෆs nós!


MÚSICA ⋆ RUNAWAY ⋆ Ouvir no YouTube | Ouvir no Spotify

3 comentários

3 comentarios


Que lindo 🤍

Me gusta

Maria
Maria
24 ene

Uau! Que texto!

Belo e profundo🥹

Me gusta

Lindo Mayan!


Esse poema me lembrou uma frase da Ana Cláudia Quintana que diz "As lágrimas são feitas de água salgada, como o mar. Chorar a emoção é como tomar um banho de mar de dentro para fora".


💙

Me gusta
bottom of page