Aceitar
Perdoar
Não julgar
Como você se sente quando lê essas palavras?
Hoje eu quero falar sobre ACEITAÇÃO.
Sobre aceitar as coisas e as pessoas como são.
Aceitar os fatos, as perdas, as injustiças, as violências.
Assim como abrimos os braços para as bem aventuranças em nossas vidas, porque não dar graças aos desafios também?
Não.
Não sou santa, estou longe de ser…
Muito menos sou superior ou melhor que alguém.
Sou a Maria, humana, filha, mãe, irmã e mulher.
Sou caminhante. (Eita como caminha rsrs)
Sou um ser humano, com defeitos, virtudes, lutas, vitórias, desafios e graças.
Só que em algum momento dessa minha jornada, me percebi aprendiz.
Minha sede é aprender a SER! Inteira! Estar mais próxima da minha essência divina.
E quando penso nas minhas falhas, talvez fique claro que o caminho a percorrer é longo.
Mas por outro lado, cada pequeno passinho que dou me faz ficar um passinho mais próxima desse meu GRANDE objetivo.
Não digo que é fácil.
Mas se fizer sentido pra você, é um belo exercício a se fazer.
Para mim, foi mais fácil começar tentando aceitar os outros, suas limitações e faltas. Percebendo o que faltou na vida das pessoas próximas, pai e mãe por exemplo, revisitando suas histórias, até concluir que eles não poderiam oferecer o que lhes faltou também.
Que eles fizeram não o melhor, mas o melhor POSSÍVEL.
Assim posso começar a aceitar as minhas falhas e me dizer ao final do dia: você fez o foi o melhor possível!
Da mesma maneira, comecei a me tornar observadora dos acontecimentos, deixando de lado a sensação de que tenho que estar no controle de tudo. Isso ajudou a diminuir a minha ansiedade e de quebra o sentimento de frustração.
A Vida tem seu ritmo, ela acontece através de mim, independente de qualquer tipo de controle que eu possa pensar em exercer…
Ela não espera e tampouco pede passagem.
Quanto mais no controle eu pensava estar, maiores foram as quedas que eu sofri.
Eu tive que exercitar a aceitação fora, pra começar a aceitar dentro.
Aceitar as “injustiças” que me aconteceram.
Aceitar que as pessoas têm modos diferentes de fazer, lidar e enfrentar as coisas.
Aceitar que o meu modo perfeitinha de ser, fazer e resolver as coisas da maneira “correta” era somente a minha arrogância disfarçada.
Trabalhar a aceitação é desconstruir TUDO que você foi até aqui.
É ter a chance de recomeçar. Mais leve e carregando menos bagagem.
Aceito o que me acontece com humildade, sabendo que faz parte do meu “programa de crescimento”. Sem passividade, mas também sem alimentar a reatividade.
Assim me libero um pouco do peso dessa auto exigência de ter que acertar o tempo todo.
A vida vai ficando mais leve, porque ela percebe que você não está mais lutando.
E você?
Você vai se tornando um sábio!
Um dia inspirador pra você!
Com amor,
Maria
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